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Ser jornalista requer conhecimentos e habilidades como dedicação, curiosidade, leitura, apuração dos fatos, ítens que devem permear a atuação na profissão, independente do sexo do profissional. O exercício de todas essas aptidões, em conjunto com o fato de ser mulher, é o que retrata este texto. O motivo é a diferença de tratamento que muitas jornalistas ainda sofrem no ambiente de trabalho, ou em contato com as fontes, simplesmente por serem mulheres.  Para ilustrar esta situação três diferentes profissionais contam experiências vividas. O que se percebe é que em pleno século XXI, 70 anos após a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o direito à igualdade e à não discriminação, expostos nos artigos 1º, 2º e 7º não são cumpridos na íntegra, o que faz com que a questão de gênero se reflita ainda dentro e fora das redações.