Fundamentando em uma leitura crítica da mídia, este artigo visa mostrar como o Jornalismo muitas vezes persiste na inobservância em relação ao estímulo do exercício da cidadania feminina, em especial o Jornalismo produzido pelos meios de comunicação de grande circulação. Geralmente, estes veículos não priorizam temas que colaboram com a formação e o espírito crítico, e sobretudo, adotam um discurso que não conscientiza o gênero feminino sobre as condições cidadãs e as formas de acesso à cidadania. A análise será focada no Jornal Daqui, periódico que se tornou o quinto mais vendido no Brasil, mas que apresenta circulação restrita ao território goiano. A pertinência do assunto pode ser observada ao se verificar que os periódicos populares apresentam grande circulação, angariada por estratégias bastante específicas, e muitas vezes, são a única fonte de leitura das chamadas classes populares.