Última alteração: 2018-08-31
Resumo
O objetivo do artigo é analisar, a partir da campanha “O Brasil que eu quero”, como a audiência potente (MESQUITA, 2014) é envolvida por um veículo de comunicação massivo, no caso a TV Globo, e quais ressignificações dá a esses conteúdos ao utilizar o Twitter. Um dos nossos questionamentos é: se a audiência ao circular ou recircular no Twitter os conteúdos da campanha assume uma postura aderente ou oposta a “convocação” da Globo? Para tentar responder o questionamento coletamos dados no Twitter acerca da campanha, entre março e junho de 2018 e analisamos os vídeos enviados para o Jornal Nacional no mesmo período. Um dos aspectos importantes que o artigo aponta é que ao “levar” a campanha global para as redes sociais, a audiência faz uso, principalmente, da capacidade de amplificação, na medida em que ressignifica o conteúdo, por meio de comentários, opiniões e novos olhares sobre o assunto.