Em 2019 o jornalismo brasileiro registra três décadas desde a primeira experiência de implantação de um espaço regular de crítica de mídia no formato ombudsman. Neste período, cerca de 10 diários (primeiro em versão impressa e, mais tarde, digital) lançaram e, por algum tempo, em diferentes regiões do País, mantiveram o exercício da crítica cotidiana da produção jornalística. Para além do registro, e análise por ocasião da iminência de 30 anos de ombudsman, é importante levantar elementos para um balanço, recuperando situações das variadas experiências vivenciadas, bem como discutir os limites e desafios da crítica de mídia no Brasil em seus variados formatos e peculiaridades. Quais as principais características do ombudsman, considerando as experiências registradas no País? Quais as marcas profissionais ou perfil de ombudsman? E as práticas de interação com leitores, tele-ouvintes e internautas? E as relações com os diversos setores da sociedade civil? Referências de autonomia profissional ao exercício da crítica cotidiana, entre pressões, constrangimentos e rotinas que fazem o jornalismo diário? Estes são alguns dos temas que a proposta de comunicação coordenada pretende abordar durante o 16º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo em 2018 (SBPJor) Experiências de Ombudsman no Jornalismo Brasileiro. A mesa coordenada é uma proposição da Rede Nacional de Observatórios de Imprensa (RENOI).