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Este artigo busca investigar a relação entre a cobertura jornalística de eventos terroristas e a representação midiática dos muçulmanos, contribuindo para a cristalização de estereótipo em relação ao Islã. A cobertura jornalística de eventos terroristas é um objeto de pesquisa de relevância para o campo da Comunicação Social na medida em que há a percepção de que a islamofobia está se intensificando, principalmente em países da Europa Ocidental. É neste sentido que este estudo traz uma análise quantitativa a partir de data scraping e data mining de um levantamento de matérias de cinco jornais (os brasileiros Folha de S.Paulo, O Globo, o árabe Al Jazeera, o britânico BBC Londres e o norte–americano The New York Times) realizado trinta dias após os ataques de Ouagadougou, capital da Burkina Faso, e o atentado ao parlamento britânico, em Londres, Inglaterra.