Tamanho da fonte: 

Considerando a popularização de temáticas feministas nas mídias digitais, este artigo propõe-se a refletir sobre como a representação midiática das mulheres tem se desenvolvido na Internet e nas mídias tradicionais. Ao considerar a representação midiática como capital simbólico (BOURDIEU, 1989), entende-se que, ao negar espaço para as mulheres falarem sobre suas próprias pautas, a mídia contribui para a perpetuação de um modelo social excludente. As redes sociais, então, atuam como um espaço de resistência aonde as mulheres podem decidir o que, e de que forma, vão expressar. A partir do levantamento do estado da arte em que se encontram os trabalhos que estudam a atuação feminista em midiativismo, contatou-se que a Internet tem  proporcionado uma organização feminista que consegue levantar discussões de grande importância que acabam por deslizar para outras mídias e espaços físicos.