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A conjuntura de ampliação das redes sociotécnicas e a consolidação do território digital trazem desafios ao jornalismo enquanto conhecimento, linguagem e expressão cultural. Esse momento de crise instiga seis pesquisadores de três universidades diferentes a refletirem sobre o papel mediador do jornalismo, mapeando elementos estruturadores dessa forma de conhecimento em noções fundantes dessa prática, como a verdade, o conhecimento e a objetividade. Mas se o novo ecossistema parece proporcionar a difusão de formas de irracionalismo e também da expressão ampliada dos discursos de ódio, a identidade do jornalismo como mediação qualificada parece voltar à tona na processualidade das ações das empresas jornalísticas. Nesse debate sobre a autoridade do jornalismo, a problemática da objetividade volta à tona e exige novas categorizações que, para além do questionamento acadêmico apresentado nessa coordenada, atentam-se também para a visão dos próprios profissionais jornalistas. Assim, por meio de múltiplas vias, busca-se fundamentar teoricamente a práxis noticiosa no bojo da particularidade histórico-social brasileira.