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Apesar do pensamento marxista ter ganhado força política, no Brasil, com a fundação do Partido Comunista Brasileiro, em 1922, sua influência na academia só se tornou forte a partir dos anos 1980. Este artigo pretende reconstruir e analisar as principais etapas da sua teorização a respeito do jornalismo, conforme ela se deixa apreender nas reflexões de autores como Cláudio Abramo (“o jornalismo como meio de manipulação”), Ciro Marcondes Filho (“a notícia como mercadoria”) e Adelmo Genro Filho (“o jornalismo como forma de conhecimento”). Tendo considerado, além delas o aporte do pioneiro Nelson Werneck Sodré (“a imprensa como meio de luta”), o artigo conclui levantantando a suspeita de que estas teorizações precisam ser reavaliadas no contexto jornalístico surgido com o aparecimento das chamadas redes sociais e da mídia digital interativa.